Dias cinzentos espalhados no ar,
Com nuvens pesadas tomando seu lugar.
O sol tímido, que tenta nos fazer brilhar,
Não consegue encontrar o poder de nos guiar.
Horas continuam, marcadas sem motivo,
Mas tudo é estático, como um silêncio vivo.
Os olhos sem guias, perdidos no olhar,
O peso duro que eles não querem deixar.
O vento traz a névoa para o céu,
Cada neblina esconde uma dor suave, fiel.
E o céu esclarecido segue em seu caminho,
Com suas vidas diárias, em seu próprio desatino.
Outro dia negro, mas há esperança,
Porque a conversão ainda causa a mudança.
E em breve, amanhã, trará a luz da paz,
Mudando as sombras, novas direções, nos refaz.
7 abr 2025 (12:02)