Jogado. Com todos meus defeitos de grilhões, tenho em mãos a âncora;
Flagelado. Torturado por todos os pecados, saudosa minha visão de outrora.
Rejeitado. Minha boca apenas permite uma única verdade, a insinceridade;
Culpado. Em exíguos desejos por expiação atrela-se a única verdade, esperança é uma calamidade.
Esgotado. Isento de qualquer forma de vontade, traga uma punição;
Esfarrapado. Um cadáver fingindo-se de vivo, apenas outra enganação.
Desnorteado. Incapaz de encontrar uma solução, Sentindo-me vivo pela dor;
Fragmentado. Os restos mortais assemelhados à personalidade, tenham essas memórias em louvor.
Incapacitado. Com todos os espinhos abaixo da pele, condena-me uma vez mais;
Sufocado. Estripe o sufocamento bem fundo com uma faca, ensinai-me como se faz.
Ignorado. Palavras são desperdiçadas a cada respiração, repressão torna-se salvação;
Julgado. Seu valor não possuí um amanhã, a preocupação é uma ilusão.
Conformado. Decidido a acreditar numa doce mentira, a mais justa das vidas;
Afortunado. Tudo é mais fácil do que parecia, quando a alma é partida.
Enlevado. Tornai-me um escravo sem mente, Deserdado de meu coração
Acabado. Quando as cortinas fecharem-se, pela última vez na escuridão