Planando em céus de azul rendado,
Os pássaros dançam em brisa alada
Num voo etéreo e desenfreado,
Cantando a vida em toada dourada.
Das matas, surgem em luz fulgente
Vibrando asas em leve esplendor,
Trazem o alento do sol nascente,
Soprando a brisa em doce torpor.
No horizonte, tingem o céu ardente,
Em sinfonias de tom onírico,
São mensageiros do vento quente,
Ecoando livres num som lírico.