Velejando no mar de inquietude,
Onde o sonho é farol a brilhar,
Cada onda murmura em plenitude,
Histórias que o tempo não pode apagar.
Sob as estrelas, meu barco flutua,
Entre ventos que trazem doce alento,
Mas no abismo, a sombra continua,
Pesadelos sussurram no firmamento.
E assim navego, perdido em extremos,
Entre a luz que embala e o breu que amarra.
Nos mares da alma, é lá que vivemos,
Entre sonhos suaves e a dor
que dispara.