Na monotonia, entrego-me ao que talvez seja real—
uma sombra de esperança, idealizada no fim de semana.
Toda quarta-feira é proibido sonhar.
Toda quarta-feira feita ferida é dia de sofrer.
Fixado a ideais alheios, perco a noção do eu,
enquanto o tempo escorre e revela a inércia.
Não peço que seja bom,
não peço que seja legal.
Joga teu estrume em mim—
que eu floresça na podridão.