O tempo é fugaz, cai ante o ar
Como um leve sopro a se dissipar
Palavras vêm, palavras vão,
Sem dissertação, sem pulsação.
Segundos bastam para descartar,
Agem por emoção, sem antes pensar
O que é profundo, se perde no vento
Permutam o agora por outro momento.
Conversas rasas, tópicos inúteis
Risadas falsas, aspirações fúteis
Segue assim, apodrecendo nossa mente
Seria isso, então, um êxtase súbito que se apaga tão facilmente?