Ouvir é abrir o coração calado,
Sentir a dor que ao outro é legado,
Ser abrigo no silêncio sagrado.
Escutar o canto leve dos pardais,
A melodia que embala os quintais,
E a paz que renasce nos rituais.
No amor que sussurra, há ternura,
Na manhã que brilha, a doçura,
Ouvir é viver com alma pura.