A moça, que escrevia, ficou um tempo afastada
Cuidando da sua mente mas com suas loucuras desvalada
E aí veios as notas baixas
1, 2 e 3
Até chegar ao farol dos indecisos
E sua complexa ironia e naturalismo sócio fatídico de algo sinistro que não era possível evitar
E que o ponto final se tornou virgula
Buscando rotas, fazendo mais e mais poesias
então veio os relatos íntimos e uma força misteriosa
com seus atos e consequências e suas poesias
curtas para curtos casos
Seus anexos do amor gerou uma incógnita eterna
E o (Re)nascimento deixou a carne exposta
Quando se soube que era necessário
mais e mais notas baixas
Entre os caracóis dos meus cabelos vermelhos
debaixo dos galhos de uma arvore, você via algo
era uma tal de lucidez clara de mil sóis
e permaneceu em vôos até o desbunde total
Onde meu desejo, era seu delírio
até chegar mais notas baixas
mesmo que não havia nada que estava claro
com algo que \"parecia\" um amor extraterreno
e no seus solilóquio das suas incertezas
Mas era tudo ilusão criada em sua cabeça,
desviando o curso de algo torto do qual nunca queria.
Seu quarto bagunçado,
ficou nas asas do arrependimento
teve que fazer seu movimento
passando pelo inferno até anunciada a chegada da sua paz
Se tornou navegante e manteve-se de pé
teve seus pensamentos concretos e abstratos
(Re)pensou sobre tudo aquilo, que rasgou teu peito
Até se estagnar e se ver em sua vertical de sentimentos
E eu?
Entre toda essa bagunça,
observando de fora.
Entre sentimentos de idas e vindas
e de ser incerteza
Fiz a vírgula virar um ponto final.
E fui é viver a minha vida
Sem intrigas mais serena e ativa
Afinal, quando se importamos
deixamos partir.