Fabricio Zigante

MAL DE AMOR

Oh! dama amada este meu tormento,
Aos meus tristes ais e sôfregos gemidos
Inclinai com devida atenção vossos ouvidos
E verás que por esse mal de amor eu lamento.

 

Aos teus gestos estou sempre atento,
A ti e teu amor são meus únicos pedidos,
Mas quem me dera se eles fossem atendidos
E se em teu coração eu tivesse acolhimento.

 

Dama, deste pobre poeta não verás jamais
Esses desejos que sonho com veemência
Algum dia no enamorado coração cessar.

 

Se a solidão for meu destino, tenha meus ais,
Pois mesmo sem ter de ti correspondência
Nunca deixarei um instante de te amar.