Há muito venho te observando
Lua brilhante, estrela prateada
És como pluma ao vento flutuando
A virgem pura e cobiçada
Quero ser teu horizonte
Onde a águia faz seu ninho
Tua grandeza sombria e complacente
Desfigurada se fez luz em meu caminho
Sou seu humilde admirador
Um aprendiz imerso na ignorância
Teu sorriso me mantém acorrentado
Na fria masmorra da irrelevância
Mulher indivisível, eis aqui o teu criado
Quero te servir para que tu sejas princesa
E que o teu nome seja honrado e respeitado
Para que toda criatura reconheça a sua nobreza