Tão crescente a chuva,
Silenciosa no destino,
Grita por alva tão turva,
Dentro de um caos divino,
Ah! chuva, o tão presente,
E o sorriso criva limpo,
De mesmas linhas ausentes,
Dentro de um dia lindo.
Escorre na encosta fria,
E o meu peito alagado,
Dos pingos da rua, me escondia,
Durante o temporal gelado.
Caindo a água, no beco,
Ao som estreito ali na rua,
Então só aí percebo...
As rosas tristes na chuva...
Tão fresca chuva está,
Se mostra a boca dormente,
O quão físico a contar,
Com um olhar belo permanente.
Tão franca chuva pairar,
Se mostra sua boca quente...
E o sorriso limpo à crivar,
Ah! chuva, tão ardente...
Escorre na encosta fria,
E o meu peito alagado,
Dos pingos da rua, me escondia,
Durante o temporal gelado.
Caindo a água, no beco,
Ao som estreito ali na rua,
Então só aí percebo...
As rosas tristes na chuva...