Ana Vilarejo

Tomara

Tomara 

Tomara que caia luz neon na taça que treme o tinto gosto da ilusão.  
Tomara que caia na lua que enche o som da estrela sem bater na cicatriz.  
Tomara que deixe de ser ilusão e caia da taça esse poema em minhas mãos.  

(Ana Vilarejo)