Quem quiser que acredite !
Mas nem os seios da deusa Afrodite
Se comparavam aos da Bela de azul !
Sentada com duas amigas
Numa mesa do setor do Vinícius
Um garçom honesto sem vicios
Que perdeu o rumo, creia
Ao ver aquela sereia
Que em sua praça surgiu
Lhe apresentou o cardápio
E discretamente baixou o seu olhar
Como só para confirmar
Se era mesmo verdade o que viu
Na comanda errou quase tudo
Ela pediu Gurjão a doré
Ele trouxe arroz com suflê
Este fato ao gerente irritou
Que as falas logo o chamou
Dizendo : Ô cara, presta atenção !