A vida é um prato de caldinho de feijão,
quente, perfumado, cheio de sabor.
É sentar com os amigos,
jogar peteca, rir sem razão,
e, no meio de tudo, sentir o amor.
Ah, como é bom correr descalço,
não para fugir,
mas para buscar.
Buscar o que? Não sei!
Talvez uma árvore,
um abraço,
ou apenas o vento no rosto.
A vida é isso, meu amigo,
um santuário sem paredes,
feito de coisas pequenas,
mas que nos alimentam a alma
como o feijão alimenta o corpo.