Fabricio Zigante

AOS TEUS PÉS

Dama, aos teus pés amando muito queria
Desfrutar infinitamente os teus amores,
As muito ocultas e proibidas cores,
Que na vida tanta mocidade me traria.

 

Queria ter sido aquele que teu coração acolhia
Nas serenas noites com todos os ardores,
E não este que sou, mergulhado em dores
Por não ter o seu amor, vivendo sem alegria.

 

Dama, deste modo que há tempos me trata
Com teu açoite, muito me causa dor
E deixa-me solitário na vida penando;

 

Tua Indiferença comigo tanto me maltrata,
Mas mesmo não tendo por mim esse amor
A ti, minha dama, eu continuarei sempre amando.