Os meus olhos pesam.
O meu corpo pede para dormir.
O meu cérebro, desejoso de desligar.
(de vez)
O meu coração anseia por fugir
Do que o faz bater...
Está de noite.
Não sei se é uma noite estrelada,
Não olhei lá para fora.
Mas está escuro e frio...
Tenho medo do escuro
E o frio mata-me lentamente.
Que bela maneira de morrer, não?
A olhar o céu de noite,
Morrer congelado no breu cegante
E silêncio ensurdecedor da eterna noite.
O que é que eu estou a escrever?
Já nem penso coisa com coisa.
Estou a delirar mais que o normal,
Vou mas é dormir.
Até amanhã, um novo dia.