Ajudem-me, por favor!
Estou em agonia,
A arder em desespero,
A afogar-me em pânico!
Acudam-me, socorram-me!
Eu sinto a garganta a torcer-se,
Com palavras que não consigo dizer.
Sinto o estômago nauseado,
Como se tivesse levado o maior soco,
Enquanto cheio, mas está mais que vazio!
Sinto o corpo pesar e frio,
E isso tira-me mais ainda
Das poucas forças que eu tenho.
Eu só quero berrar!
Quero chorar!
Quero esmurar e partir tudo!
Quero explodir, finalmente!
E não implodir, novamente.