Tom Kalado

FĂșnebre

Da minha poesia fúnebre

um caixão fechado e frio

 

Das estórias que se contam

tão encantadas ou desmedidas

 

Do choro inesperado 

de uma vida tão breve

 

Dos porquês 

maus respondidos

 

Dos gritos 

dos \"malouvidos\"

 

Das alegrias

deixadas pra trás

 

Aqui jaz

meu grande amigo Geo.