Na surdina 
Aquela das meia noite 
Que me trazem rimas 
Uma boa quantia de poesia 
De lágrimas e melancolia 
Talvez amores ou feridas 
Até parecem coisas distintas 
Porém que tem a mesma raiz 
De todo modo o fruto dessa árvore é uma lagrima 
De tristeza ou alegria 
Que ninguém percebe
Mas que tanto importa
Todavia enriquece minha rima
Lástima essa que me visita, talvez não lastima, como disse: alegria 
Essa meia noite, feita de poesia 
Que cala a vida 
E leva meus horrores 
Mais deixa meus temores 
Dando um leve doce 
Ou agridoce 
Pois nem tudo é alegria