A montanha imponente toca o céu,
Gigante aos olhos de quem está na estrada,
Mas ao pássaro que a sobrevoa ao léu,
É apenas um passo na jornada.
O rio que parece eterno a correr,
Curvando-se aos rochedos em seu rumo,
É gota a quem contempla o vasto mar,
Mas vida a quem lhe bebe o prumo.
A folha, tão frágil, ao vento se entrega,
Solitária, parece sem razão,
Mas unida à árvore, firme se rega,
E compõe a beleza da criação.