No acaso do tempo, te vi sem querer,
um sopro do vento, um destino a tecer.
Desde esse dia, sem nem entender,
senti que em tua vida eu queria viver.
Somos tão partes do mesmo luar,
como ondas e mares, sem se separar.
Te vejo e percebo que tudo faz jus,
como estrelas que brilham sob a mesma luz.
Mas há tempestades que tentam rugir,
ventos contrários querendo ferir.
E eu, se me permites, serei teu escudo,
rocha segura em qualquer sortilégio mudo.
Que nunca te apaguem, que nunca te dobrem,
que tua essência jamais te roubem.
Que escolhas ser livre, que escolhas sorrir,
que nada te faça ao pranto cair.
E se um dia a sombra ousar te cercar,
saibas que estarei pronto a lutar.
Pois mais que um acaso, um encontro ou ilusão,
és farol que ilumina meu coração.