Por vezes imagino.
A volta de tudo o que foi perdido.
Os nossos belos sorrisos.
A frustração de um tempo que foi doído...
A sensação angustiante de se afogar e emergir.
Os infortúnios delírios que me perseguem...
A dor de não caber onde deveria.
Os lábios secos esperando a resposta que não obtive.
Cadê? Aquela que meus olhos não deixavam de seguir.
Se foi...
Eu não queria entregar apenas os meus lábios...
Eu queria entregar-te minha alma, queria revestir nossas auras.
Queria colorir o que não é colorido.
Tirar o preto e branco dos meus olhos, que estão mais que visíveis.
Não pude me mostrar a melhor forma de amar.
Me deixei.