A lamina fria no meu pulso
Tentando conter o impulso
Na cozinha, ajoelhado
Me sentindo humilhado
Várias emoções escondidas
As linhas da sanidade quase fendidas
O coração apenas um retalho
Libertando o pranto acorrentado
Aquela maldita voz dizendo corte
Deixe, desista, sucumba a morte
A Deus clamando para viver
Me de o sinal para a esperança do suicídio desfalecer
Parado, esperando, enquanto a lágrima escoa
Apenas o silencio ecoa
O Altíssimo não responde
Mas um sussurro do fundo reverbera
A promessa de Deus, por eras esquecida, se revela
Oro, e para Jesus peço desculpa
Pois do seu amor não existe fuga