Ah, a calma dentro de si,
tão esperada, tão bem-vinda,
tão linda, tão doce,
como brisa que afaga a alma.
É a beleza de ser inteiro,
e também de não ser nada,
de flutuar entre o tudo e o nada,
sem pressa, sem peso, sem medo.
Um instante que se desfaz e se refaz,
como um suspiro entre dois silêncios,
leve, etéreo, infinito,
onde a paz se encontra consigo.