Quando te penso, oh formosa flor do campo,
Meu dolorido coração, segue nas viaas saudosas,
Na íris que me banha a face, em correntezas,
Do olhar meu, de ti em macias pétalas.
Em seu olhar doce, brotam singelas faíscas,
Adentram em mim, o relógio do tempo,
Nas mãos que me acalentaram, em prelúdios nossos,
Na açucarada caneca, do vilho da carreta.
És a bela das tardes, em seu manto azul,
De serena calmaria, em seus braços eu dormia,
A sonhar com a Paloma, me fui ao deserto.
Te vi musa dos destinos, te beijei como uma flor,
Em seu apogeu de auroras, me deitei,
Desenho-te no azul céu, em meu amor, arco-íris.
És tu, branca flor em sol de musa celestial.
https://youtu.be/vbChpdct5
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