Fabricio Zigante

AMOR QUE NA VIDA VENEREI

O amor que na vida venerei eloquentemente
De meus olhos foge o belo semblante
E faz de tudo para de mim estar distante
Dedicando seu amor a quem engana e mente.

 

Aquela alva fronte tão bela e reluzente
Eu na vida muito quis ter como amante,
E beijar aqueles lábios a todo instante
Seriam suficientes para aliviar o desejo ardente.

 

Passam-se os dias e aquela criatura de bonança
Me nega seu amor e meu coração devora,
Me fazendo seguir com meu triste pranto;

 

Resta no peito do poeta uma esperança
Que minh\'alma agarra e a Deus implora
Pelos carinhos da criatura que amo tanto.