Depois que voltei de Andrômeda
não achei mais minha casa
onde meu menino brincava de astronauta
explorando planetas e galáxias
enquanto eu viajava para frente
no tempo-espaço como cosmonauta
na nave em que eu mesmo havia criado
no ambiente lúdico da imaginação
Em meio às cordas cósmicas
por onde zanzei meus infantes anos
tudo o que era mundano mudou
Minha casa, minhas mãos
os anos nos calendários
as festas de aniversários que perdi
e este rosto no espelho
que aqui não estava
quando fui para Andrômeda