BREU DE PRATA
Hoje à noite
A brisa beija o silêncio
E a lua povoa o céu
Numa chuva de prata.
O vento leve
Sopra manso
No regaço de uma noite de esplendor.
Falta um seresteiro
Falta um violão
Mas o som plangente do vento
E uma melodia de notas calmas
Parece beijar a alma
E gotas de lume
É luz de perfume
Que embriaga de serenidade
Essa noite de frio!
( A noite em BAIXIO ontem estava encantadora, muito frio)
Carlos Lucena