Aqui cabe muita coisa,
muita coisa cabem em mim.
Me preencho do vazio,
pois o vazio não tem fim.
Me desfaço das dores,
as dores não querem sair, mas com esforço eu as convenço,
de que o lar delas não é em mim.
Reflito sobre a vida, um grito em silencio,
me encaixo com desordem
e alavanco no momento.
Minhas escritas possa vir a não ser entendidas,
mas de que modo eu poderia ser compreendida?...
o mundo é destorcido,
as pessoas estão fugindo do equilíbrio,
ela estão desatentas
e, se esbarram comigo na corda bamba,
essa corda não cabe todos, alguém terá que pular fora.