Não sei onde errei,
talvez em tantos lugares
que já nem reconheço as marcas.
O perdão me chama,
mas hesito —
será que o mereço?
As palavras se perdem,
os passos tropeçam,
o tempo corre sem rumo,
me cercando como um véu
até que, enfim, eu caia.
E se cair for recomeço?
E se o erro for só um ciclo
que pede, em silêncio,
para ser perdoado?