Olho para o céu
vejo a imensa fúria da natureza
trovões e relâmpagos
devorando o céu com fome insaciável
o chão sacode com o choque
a natureza clama respeito
sons perturbadores
que causam incomodo nas mentes
a raiva que não admite ser usurpada
seu senhor sobre as nuvens
clama por seu povo
que jamais
será esquecido
a terra sangra
mais seu senhor está a postos
e reage a agressão
a terra sente o choque
de sua mão
seu ódio é interminável
o povo conta que aquele que mora nas nuvens
reclama o dano de seu domínio
seu rancor é grande
mestre dos trovões e relâmpagos
vai destruir tudo e revelar
sua verdade
não se calará
aos abusos contra sua criação
grande Tupã rasga o céu
com sua ira bestial
para que lembrem que ele existe
grande senhor das tempestades
ele regressa para lembrar
que não irá desistir
de seu intento
a alma do devastador
pela natureza que morre
para ele em sua regra primordial
tudo tem um preço
nada é de graça
e ele cobra em sua ira com
indignação
imortal