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Novembro

o deus inocente

sempre turbulência
do subir ao descer
ponham suas máscaras
apertem as amarras
sufoquem a mudez assombrosa
sofram de explosão incontida
calem as vozes do mundo
fechem os olhos da vida
cessem a chama abrasadora
sumam no vácuo sombrio
retornem ao antes de ser
deixem de
de
com quem falava mesmo?