Saudade, minha companheira, tão silenciosa,
Em meu peito, tu tens morada, doce e dolorosa.
O tempo passa, mas tua ausência é um grito,
No fundo de mim, um eco infinito.
Meus olhos procuram o brilho do teu olhar,
Mas a distância, cruel, me impede de te tocar.
Teus risos, teus gestos, agora são memórias,
Que se perdem no vento, como velhas histórias.
Cada segundo longe é um pedaço de mim que se vai,
E o que resta é o vazio, onde teu cheiro se desfaz.
Os dias se arrastam, o silêncio é o meu amigo,
Mas sem ti, minha vida perde todo o abrigo.
Te amo, minha amada, mais do que palavras podem dizer,
E esta saudade imensa me faz, a cada dia, te querer.
Se eu soubesse viver sem ti, teria aprendido já,
Mas é com tuas mãos que meu coração se vai, e se faz morar.
9 fev 2025 (13:07)