kleisson

Tÿr (Der gott auf Krieg) / O Anel dos Nibelungos (Der Nibelüngenring)

No passado muito distante

havia um senhor

 que fora senhor

dos homens de armas

aqueles que morriam saldavam a este senhor

que protegia aos valentes e amaldiçoava os covardes

o senhor daqueles que empunhavam armas

filhos do aço forjado nas entranhas da guerra

a terra que reclamava o sangue

dos homens que aprenderam a lutar

que escreveram seu nome no passado

o vento soprava sobre a grama

como o lamento singelo das viúvas

mas se perguntarem 

quem foram estes que adoraram ao deus que jamais

abaixou suas armas

senhor do ardor da guerra interminável

a quem os covardes nunca encontraram privilégio

deus do som do choque das espadas e machados

povo que menciona o nome de seu mestre

por sobre as águas do mar

que enfrentou os maiores desafios

que colocaria medo

em Jormungand

morador de mares distantes

quando ouvirem seu nome

lembrarão dos homens que o honraram

com o sangue de seu sacrifício

ao longo das eras

para saldar o pai 

da guerra

feroz

senhor dos valentes, TÿR

 

O ANEL dos NIBELUNGOS

Não toqueis nesta maldição

não atraia para vós esta 

algema da destruição

detenha-te em tua vaidade

não seja atraído

pelo brilho da flagelação

afasta-te para longe deste domínio

aonde as vozes não te alcancem

fica longe daquilo que envenena os olhos e corrompe a alma

por estas florestas perdem-se as mais gananciosas almas

sejas prudente oh misero ser

Os elfen diriam para ti nobre ingênuo

detenha-te em teus desejos

ser mundano

para que este ouro não te devore a alma

vai-te enquanto te é tempo

cairás em sombras eternas

morrerás e vagarás como alma perpétua buscando paz

tua alma não vale misero punhado de metal aquecido pelo inferno de HÄlle

partais ser para não te tornares objeto de dor a ti mesmo como 

os lamuriosos Nibelungos

que aqui pranteiam  

 em sua eterna 

dor do arrependimento

dos que não ouviram

os conselhos

que para tolos

são palavras inexistentes.