Sigam as sombras das torres do castelo guiadas pela lua
sigam a noite penumbral da Transilvânia
aquele que não dorme repousa em sua cama mortuária
os morcegos cantam a sinfonia da noite
desesperem-se oh pobres almas andantes pelas estradas
o sino badala pela noite
a névoa toma conta da rua
os cemitérios lamentam com seus moradores
com inveja daquele que nunca dorme
aquele que a morte lamenta não tê-lo
que degusta um drinque com o Diabo
senhor das noites de inverno
mensageiro do terror e do mal
imortal
a sombra que percorre a terra
homem que desprezou sua forma original
as casas fechadas estão, dizem que a morte espreita no beco mais escuro
sangue é sua refeição
sangue é sua vida
assim escreve mais uma pobre alma
que deixa como testamento
sua lamúria
para os desavisados que por aqui passam
que será abraçado pela morte assim como a todos nós
que aqui estamos
deixo-lhe este recado pobre viajante
em mais uma gélida noite da Transilvânia
ODIN
deem louvores á Odin
senhor dos ventos do norte
rei de todas as terras
mestre da magia ancestral
pai de todos
mestre dos mestres
senhor dos senhores
rei dos reis
comtemplem seu poder
deus nosso ancestral
senhor de nossos antepassados
que vaga pelos nove mundos
és senhor de muitas vidas
a ti o povo faz honrarias
a ti os seus filhos pertencem
não te curvas aos vossos inimigos
antigo deus nosso
bate nossos inimigos
como vencestes aos senhores de Jotunheim
és dono de todos os reinos que por tua mãos foram criados
deus nosso de todo sempre
saldamos a ti deus nosso
em nossas viagens
pelos rio
teu povo te saúda
deus antigo de nossos ancestrais
poderoso pai Odin
senhor de tudo aquilo que te pertence
louvado sejas vós deus pai nosso
patrono da guerra
salve a vós senhor
pai antigo
Odin