Vai para o norte
Do único universo
Seguindo o astro
De brilho infalível
Com o passaporte
Libertário do verso
Que deixa o rastro
Na senda tangível
Para poder viajar
Anos-luz e léguas
No áureo horizonte
Do afável infinito
Para bem encontrar
Sobre às réguas
Da invisível ponte
O espectro de mito
Posto na quimera
Da cúpida chama
Que faz a ocasião
Em plena harmonia
Para sem espera
Apegar-se na rama
Da íntima coalizão
Com a etérea via