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DRAKTAR DRAOGAR AXSA O DRAGÃO \"DEUS\"

Adnosterus, caído, tenta se erguer,
Seu sangue em poder, fluindo devagar.
Kolmonor, impassível, faz o chão tremer,
As montanhas sentem o caos, a vibrar.
Dronstar em chagas luta para viver,
Ghayazeo e Domin, tentam o salvar.

 

Um golpe certeiro, a perna a quebrar,
Adnosterus sente a dor penetrar.
Kolmonor segue, seu rumo a traçar,
Enquanto no céu, uma sombra a voar.
Um ser alado, as montanhas a abraçar,
Seu voo provoca o campo a parar.

 

Kolmonor observa e ri com desdém,
Diante da sombra que a todos cobre.
Mas Thyrah surge com poder que vem,
De um dragão que ao tempo se descobre.
Suas asas vastas trazem ao mundo o bem,
E Kolmonor sente seu peito se pobre.

 

A batalha começa com fúria a brilhar,
Ondas de choque sacodem a terra.
Kolmonor e Thyrah se fazem golpear,
A carne rasgada, o trovão que encerra.
O dragão forte, mas o axsa a suportar,
Cada golpe em dor profunda se enterra.

Com uma lança cravada em peito cruel,
Thyrah cai no chão, imenso e ferido.
Ghayazeo ergue seu braço ao céu fiel,
Uma luz o atinge, de poder perdido.
Kolmonor sente o peso do golpe fiel,
Mas avança, lentamente, decidido.

 

Adnosterus, caído, videiras lança,
Seu poder, restando, fere Kolmonor.
O axsa, imortal, tenta a esperança,
Mas a dor o impede de vencer o horror.
A videira crava, o dragão balança,
Thyrah revive, rompendo o torpor.

 

E da energia que a terra inunda,
Thyrah renasce em luz resplandecente.
Três cabeças surgem, em força profunda,
Asas de fogo, força incandescente.
Kolmonor recua, a alma se afunda,
Sentindo o medo, tornando-se ausente.

 

Mas mesmo em desespero, não cede ao dragão,
Evor em seus olhos, alvo de seu ser.
O dragão, protetor, cobre com o coração,
Suas asas imensas, um escudo a nascer.
Kolmonor se lança, mas sem salvação,
Draktar o despedaça, e o faz perecer.