Gisele Cunha

Libertação do Âmago

 Minh\'alma me convidou para passear dentro de mim

Naquela ocasião tentei assimilar meu lado obscuro que requeria socorro

E gritava em silêncio, as lágrimas escorriam pelo rosto para aliviar a aflição

Não sabia como encontrar a fluorescência, que pairava distante

Surgiu uma grande pugna

Onde o adversário maior era eu

E fui passando sobre as labaredas de fogo, que queimará alguns sentimentos

E quando mais precisei deles

Não pude usa-los, pois tinha se desfeito durante a testilha que travei e necessitava vencer

Machuquei o coração a ponto do sangue escorrer

Parecia uma ferida aberta que mesmo com todos os cuidados, não sabia quando iria cicatrizar

Fiquei com uma sensação de vazio no peito que quase faltou o ar

Mas lembrei de resgatar o amor

Em meio a cratera que rachou o juízo

E souberá renascer como a luz do novo dia

Com sua chegada tudo acendeu e pode aconchegar todas emoções

Que estavão vagando sem destino a procura de um ombro amigo.

Autora: Gisele Cunha