Sinto tanto desejo em você
Que tenho vontade de rasgar-te ao meio
Só para ir mais fundo
Nesse prazer
Eu perco a vergonha
Liberto o mais primitivo do meu ser
E permito que ele aja
E faça, o que tiver que fazer
Desperto a sã loucura
Que me embriaga
Nas noites sem lua
Cativo as lacunas
Do teu corpo incompleto
Tão certo, de que também há fogo em você