Ando me perdendo.
Eu me perco em mim, pensando nas possibilidades do agora.
Na possibilidade de correr, de fugir, de ficar e de aproveita até a última folha cair.
Eu me perco da imensidão do mundo que me acolhe demasiadamente bem.
Me perco no passado, no presente e no futuro.
Me perco nos braços de quem amo, sem mesmo olhar a quem.
Me perco em meio as vozes dentro da minha cabeça, me perco nas ruas, nos caminhos que muitas vezes nem andei pensando.
Me perco com medo de me achar, e no final perder a vontade de procurar.