E cá está novamente, invadindo meu espaço.
Pergunto-me o porquê da aparição.
Não visitas frequentemente, e chega contigo, um sentimento escasso,
Mas costumas não encontrar-me em vão.
Trazes contigo, geralmente, um ensinamento em teus braços
E com ele, uma lição
Minuciosamente escuto teus passos
E cada um deles aperta-me o coração.
Agoniza-me profundamente tua presença e teus traços
E a forma que apertas minha mão,
Distraio-me rapidamente, e a ti passo
Uma grande parte de minha atenção.
Entretanto, aprecio-te fortemente e a ti sou grato,
Torna-me forte, o que é tua função.
Sra. Dor... aproximo-me finalmente, e a ti concedo meu abraço,
És tu que mantém-me vivo e são.
(Escrito por Rafael Magalhães Ramos em 27/01/25)