Ainda busco a liberação da alma e do corpo.
Agora, o morto está indo rumo ao porto,
Pois ainda não me livrei do meu conforto.
O tiro torto que te dei,
O porco que assei,
E o diabo que amassei,
Antes das dezesseis,
Não foram aceites perante o rei.
Pois nem oração, nem coração,
Salvo ao corvo, poderão servir
De libertação.
Ainda assim, busco deles a livração.
Sem privação dos meios de sustentação,
Necessários para o bem da nação -
Qual ração sem cadela e
Deserto de cidadela -
Usurpam o lucro do lampião e da canela.
Inda muito hei de falar
Dessa minha busca sem par.
Apenas fique olhando:
Quando atualizar, virei correndo
Te contar!