Porque você me traçou desse jeito atípico?
Do qual nem eu mesma, no meu melhor modo de ser, me enxergaria nesse lustre que você tem me espelhado.
Porque não me molda em algo
prosaico e banal?
Porque tenta me enquadrar em uma pintura de Van Gogh,
e em artes que não me condizem?
Logo você,
que me vê da cabeça aos pés, deveria me condenar.
Por quê não me faz de um espelho distorcido e baldio?
Não me coloque entre as flores belas
e poemas com significados profundos,
constituídos de metáforas
que achas que me exprime.
Porque insistes em me colocar entre músicas de amor
e me faz de emoção profunda que
não me diz respeito?
Porque se fixa seguir nesse fluxo?
Quando na verdade,
eu peço que a
alguém seja minha salvação.