A seda aperta e molda os seus contornos,
um campo em flor que inflama meu querer.
Vestido justo, em traços tão adornos,
que faz-me desejar-te sem temer.
Ousada estampa em curvas desenhada,
provoca em mim o fogo e a perdição.
Teu corpo, envolto em cores, diz mais nada,
senão que és pecado e redenção.
Oh, que vontade tenho de despi-la,
de ver-te nua, pura em tua essência,
e na paixão, sem medo consumi-la.
que faz do teu vestir a resistência.
Vestido floral, és chama que consome,
na tua ausência, o silêncio tem nome.
25 jan 2025 (12:32)