Que graça têm os meus trejeitos
se eles não conseguem te encantar?
Que graça têm os meus defeitos
se nem por um segundo te fazem
balançar?
Você é tão indiferente,
que parece que não posso te tocar.
Sou como Sagittarius A,
preso na mesma galáxia que você,
mas incapaz de te puxar.
E talvez eu nunca te alcance,
mas na imensidão do espaço,
ser invisível ao teu olhar
não me faz menos real.