Viajando forte tô quase no fim do poço
Brincando de arminha monto um aquário no bolso
Soltando mais fumaça que um navio que sai do Porto
Quero um vinho suave
Pra entrar nesse teu jogo
Dormindo e acordando com o cheiro do teu pescoço
Quero te dar o mundo e hoje te dou só um esboço
Viajo com meus versos pra não me prender denovo
O jovem infrator dando orgulho pro seu povo
focadão na correria quero ser vencedor,
Vira uns verso no radinho e construir um bangalô,
não quero uma mansão e nem o carro do ano,
Quero a coroa bem, os primo também e a loja farmando.
Roncando forte
O motor da Mercedes esquenta a alma do pobre,
suando, chorando em agonia.
Público insensível
já perdeu a empatia
Sentimento crível
Furando o busão
Me sinto invisível
Sinto gritos
Mas nunca ouço
Quero almoço
Não sou bandido
Eutô pedindo
Mas não imploro.
Não dou esse gosto
pros playboy
e por isso eu oro e choroo