Sem asas...
Deixo-te minhas razões
Não mais importa
Quanto de mim se perdeu?
Quanto dói e doeu
Feridas se curam
Tudo na vida tem volta
O vento, não ultrapassa a porta
Mas, ao tornar-se furacão
Leva consigo a casa...
Não, nada importa
Sou gaivota
Ainda anseio o céu
Por hora
Podaram-me as asas
Olho o horizonte sereno
Como ele, serei um dia
Assim, será minha casa