Ema Machado

Sem asas...

Sem asas...

 

Deixo-te minhas razões

Não mais importa

Quanto de mim se perdeu?

Quanto dói e doeu

Feridas se curam

Tudo na vida tem volta

O vento, não ultrapassa a porta

Mas, ao tornar-se furacão

Leva consigo a casa...                                                                                          

Não, nada importa

Sou gaivota

Ainda anseio o céu

Por hora

Podaram-me as asas

Olho o horizonte sereno

Como ele, serei um dia

Assim, será minha casa