Isabela Fenix

Afogo

Me afogo

Na minha poesia me afogo

Gosto de escrever sobre o amor

Admirar

Cheirar

Mas nunca amar

Credo! 

Isso me embrulha o estômago! 

 

Gosto de admirar

Nunca tocar

 

Pois, se tocar deixará de ser imortal

Lindo e tão inalcançável 

Longe do tocável

 

Gosto da ideia de nunca consumar

 

Se não, ele irá sumir

E dele não quero sumir