Me afogo
Na minha poesia me afogo
Gosto de escrever sobre o amor
Admirar
Cheirar
Mas nunca amar
Credo!
Isso me embrulha o estômago!
Gosto de admirar
Nunca tocar
Pois, se tocar deixará de ser imortal
Lindo e tão inalcançável
Longe do tocável
Gosto da ideia de nunca consumar
Se não, ele irá sumir
E dele não quero sumir