Eu não sou mais idiota nesse Brasil,
minha mente é arma, minha caneta, fuzil.
Escrevo pra caralho, sou um alienígena,
nesse planeta onde a verdade é clandestina.
No meu mundo, a gente não é vítima,
a justiça pulsa viva, não é só sigla.
Se o presidente é teu amor, meu ódio é legítima,
grito alto e claro: \"impeachment é minha rima.\"
Minha palavra é fogo, minha rima, revolta,
cada verso é um tiro que o sistema solta.
Eu não preciso de farda pra entrar nessa guerra,
meu poema é bandeira, minha luta não encerra.
Alienígena, sim, nesse chão corrompido,
mas minha força é raiz de um povo esquecido.
Se eles são o topo, eu sou o chão que sustenta,
seu poder treme quando minha voz se apresenta.
Eu não sou mais idiota nesse Brasil perdido,
sou trovão no silêncio, um grito renascido.
Minha rima é como arma, e o alvo tá à vista,
sou alienígena na luta, mas humano na conquista.