lana moura

elegia da morte negada

sozinha no silêncio do abismo 

cercada pelas sombras dançantes

doce noite fúnebre 

das suas vozes sussurrantes

 

sua beleza cadavérica

me lembra as cinzas da alma

onde ouço cantos de desespero

e encontro a minha calma

 

no nosso crepúsculo eterno

costumávamos a dançar 

doce requiem 

que faz minha alma chorar